Etapas do Planejamento de Marketing




No post anterior, esclarecemos que tanto Marketing quanto Planejamento de Marketing são conceitos que possuem diversas definições, algumas dessas mais completas e corretas. Hoje, mostrarem quais são as etapas que constituem um plano de marketing. Todas elas serão abordadas em profundidade em futuros posts.

Não há uma unanimidade com relação ao modelo ideal de plano de Marketing. Muitas vezes o número de etapas varia, algumas aparecem em ordens distintas, etc. Entretanto, mesmo analisando diferentes autores, é possível reparar alguns pontos em comuns e, portanto, imprescindíveis para o sucesso.


De acordo com Kotler (2000), essas seriam as etapas que deveriam ser seguidas: Missão do negócio, análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças), análise do ambiente interno (pontos fortes e fraquezas), formulação de metas, formulação de estratégias, formulação de programas, implementação, feedback e controle.

Segundo Skacel (apud LAS CASAS, 2001), o desenvolvimento de plano de marketing deve conter seis etapas: prepare um plano, liste problemas e oportunidades, mencione objetivos específicos, desenvolva estratégias, estabeleça orçamentos, projete vendas e lucros.


Há outras fórmulas para criar-se um planejamento de marketing. Mas, a partir desses dois modelos já podemos tirar conclusões. Todo (bom) plano precisa começar por uma avaliação precisa da sua própria empresa, do seu negocio. Por isso, é essencial que saibamos qual a nossa missão dentro do mercado. Em seguida, precisamos compreender qual a nossa posição no mercado. Para isso, é necessário realizar pesquisas no ambiente interno e externo para realizar uma análise SWOT. Com esse diagnóstico pronto, elaboramos as metas e objetivos para o Marketing. Para alcançar esses objetivos, estratégias de marketing são formuladas, baseadas no chamado Marketing Mix (os 4 “P”). Com toda a estratégia devidamente preparada, parte-se para a implementação. Mas o planejamento não acaba aí: é necessário realizar um controle contínuo dos resultados, a fim de calcular lucros/prejuízos, reformular o plano (caso mostre-se necessário) e até já começar o um novo, para um próximo período.


O esqueleto do plano de marketing está pronto. Cada um dos conceitos que o compõe são complexos e serão discutidos com mais profundidade.

por Lucas Bastos






Parcerias fashion

 

Fast fashion é o termo utilizado para designar as grandes magazines, lojas de departamento, tem este nome por conta de possuírem produção rápida e contínua de novidades. Uma tática de marketing que vem se espalhando entre as redes de Fast fashions brasileiros, desde o final de 2010, é a parceria com marcas mais refinadas, e grifes de estilistas famosos, que contam com um público de classes mais altas. Estas parcerias são uma forma de atingir a nova classe C, e até mesmo a B, um publico mais refinado, que procura qualidade e busca a facilidade e rapidez das magazines. Além de trazer o trabalho destes designers renomados a preços mais acessíveis, o que é bom para o estilista que tem seu trabalho reconhecido nas camadas mais populares, e bom para os consumidores de moda, que amam novidades e se interessam por moda.

A Riachuelo vem fazendo este tipo de parceria desde outubro de 2010, e sua ultima parceria fechada foi com a Daslu, coleção lançada neste ultimo mês de novembro.

A C&A também adepta dessa estratégia, e até reconhecida por estas no meio fashion, está tronando estas coleções especiais quase mensais. Este ano, contaram com a Maria Filó, Gisele Bunchen, que deu rosto e nome a uma coleção e a última lançada nesta última semana foi Dress to para C&A.

por Carolina Dellivenneri



O que é Planejamento de Marketing?






Antes de entrarmos nas definições de Planejamento de Marketing, é válido definirmos o que seria o conceito de Marketing. Dentre as várias definições existentes, ficaremos com a mais aceita pelos estudiosos da área e pelo mercado: “Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. (KOTLER, 1998, p.27). Apesar dessa ser, possivelmente, a melhor definição sobre o tema, ela ainda é bastante abstrata, já que o Marketing é uma área do conhecimento que pode se subdividir em inúmeros temas.

Partindo agora para a questão central, veremos o que é um Planejamento de Marketing. Apesar desse nome, não deve-se confundir esse conceito com o de Planejamento. O Planejamento de Campanha, por exemplo, é um processo mais pontual do que um planejamento de Marketing.

Vamos começar com uma definição de Lãs Casas (2001). Segundo ele “o plano de marketing estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em sintonia com o plano estratégico geral da empresa”. Em outras palavras, o planejamento de marketing organiza e detalha todas as informações em relação aos objetivos, prazos e recursos de marketing que a empresa possui e/ou pretende aplicar. Ele serve como “um mapa” para guiar as ações de uma empresa.

Alguns elementos são essenciais para um planejamento de marketing, como pesquisa de mercado, análise SWOT, etc. Todos esses conceitos serão explicados e debatidos em futuros 


por Lucas Bastos

Grandes ações de guerrilha de canais americanos



Que tal estar andando na rua e se sentir parte de uma série de TV? Ou de um filme de ação? Foram essas as idéias dos canais de televisão americanos AMC e TNT para promover suas atrações.

Em agosto em Nova Iorque, o canal de televisão americano AMC soltou zumbis nas ruas para promover a série The Walking Dead. A ação tinha também o objetivo de pressionar a operadora de televisão Dish que havia cortado o sinal do canal.

Já a TNT teve uma outra idéia bem criativa. A ação intitulada A dramatic surprise in a quiet square foi realizada em maio deste ano e consistia simplesmente em um botão situado em uma esquina calma com uma seta ao lado onde se lia: “Push to add drama”. Ao pressionar o botão, várias aventuras aconteciam e a pessoa que o pressionou realmente se sente em um filme de ação.

Confira as ações nos vídeos abaixo:



por André Soares




O Marketing do Corinthians lançou no dia 03 de dezembro uma nova campanha para se aproximar de seus torcedores. (Confira a ação em: www.corinthians.com.br)  A Campanha Epidemia Corinthiana traz a paixão pelo clube como uma doença incurável com diversos efeitos colaterais que estão presentes em todo torcedor que assiste uma partida.

A ação conta com uma descrição detalhada sobre a doença, narrando como surgiu, seus sintomas, o método de transmissão e seu tratamento, que segundo o site ainda não foi encontrado. Também é possível comprar produtos sobre a epidemia, uns apenas dizendo que a pessoa foi contaminada, outros exaltando a chegada da doença ao Japão.

Os resultados da iniciativa ainda não são mensurados, porém os check-ins no site já deixaram claro a presença de torcedores em todo o mundo. O Corinthians, um dos clubes brasileiros que mais investe em Marketing, mostra que é possível motivar o “bando de loucos” a torcer cada vez mais pelo clube, aumentando assim o índice de venda de produtos da marca e posteriormente garantindo estádios mais cheios.  

Por: Gabriel Faza

O que é Greenwashing?



Greenwashing ou "brilho verde" é o nome dado para ações “maquiadas” de marketing verde, ou seja, onde o termo é utilizado de forma a posicionar a empresa como ambientalmente responsável junto ao seu público-alvo e também para manipular a opinião pública de forma enganosa apenas para aumentar os lucros ou ganhar apoio político, pois a postura da empresa não é coerente com as diretrizes de uma empresa verde.
Essas empresas tentam iludir os consumidores com os apelos da embalagem dos seus produtos.
Pesquisas indicam que o Brasil é o país que apresenta menos greenwashing em suas embalagens, e dentre as que utilizam pelo menos um apelo ecológico são do segmento de cosméticos e higiene pessoal. 
Para reduzir o impacto de greenwashing, existe atualmente denúncias de ações realizadas por organizações e até pessoas, expondo ao público para que o mesmo avalie. Algumas organizações como Market Analysis, EnviroMedia Social Marketing , Greenpeace, Greenwashing blogs são alguns exemplos.
Segundo a Market Analysis os critérios para avaliar os apelos ecológicos nas embalagens são dispostos em sete categorias, ditos “os sete pecados nas embalagens”, são:
1.Custo ambiental camuflado: se refere aos rótulos que destacam uma qualidade ambiental do produto para camuflar outras características insustentáveis que, juntas, têm um custo ambiental muito maior;
2.Falta de prova: analisa as declarações vagas nas embalagens dos produtos, como “ambientalmente correto”, que não especificam os fatos em que são baseadas;
3.Incerteza: se refere a expressões que provocam dúvida no consumidor, como o termo “material reciclado”, que não indica, exatamente, a porcentagem do produto que foi feita do reaproveitamento de materiais;
4.Culto a falsos rótulos: condena as embalagens que, a partir de palavras ou imagens, querem passar a falsa ideia de endosso de entidades de renome, como a FSC;
5.Irrelevância: se refere aos rótulos de produtos que indicam uma qualidade que, na verdade, possui benefício ambiental quase nulo;
6.Mentira: indica embalagens que contém declarações totalmente falsas e
7.Menos pior: se refere a produtos que, por mais que tenham qualidades ambientais, só trazem malefícios para o consumidor e para o meio ambiente, como o cigarro orgânico. 
No Brasil, o “pecado” mais presente nos rótulos dos produtos é o da Incerteza enquanto, nos demais países, o pecado do Custo ambiental camuflado é mais frequente. 
Fontes: Mônica Nunes e Débora Spitzcovsky. Planeta Sustentável Abril.

Profª. Drª. Arlete Eni Granero

O que é marketing de moda?


O Marketing da moda consiste em aplicar os conceitos do marketing básico nos do mundo da moda. É papel do marketing identificar os desejos e necessidades do público-alvo, para que a empresa possa satisfaze-lo com seus produtos e serviços. O marketing de moda utiliza técnicas para transparecer essas necessidades do consumidor para a empresa, para então criar estrategias para atender esta expectativa do publico-alvo, ou ainda mais, surpreende-lo que é o que toda empresa deseja, ou ao menos deveria desejar, pois cliente surpreendido, é cliente satisfeito, e cliente satisfeitos são mais tendenciosos a fidelização. O marketing é aplicado desde a criação o produto até sua venda para o cliente final. O marketing da moda planeja e avalia a melhor forma de vender o produtos, para o cliente. Assegura os lucros através de planejamento, de controle e de gestão do design.

Por Carolina Dellivenerri

O que é marca?




Segundo Jaime Troiano (2011), “marca é na sua plenitude um conjunto de sentimentos e de percepções que estão residentes em nós – portanto nós, consumidores e clientes somos em última instância de fato os donos da marca – e é o conjunto de percepção e sentimentos que idealmente fazem com que um determinado produto ou serviço possa até ser único na vida de uma empresa de cliente ou consumidor”.

Dito isso, marca é a síntese de toda a experiência vivida pelos consumidores em relação a um produto, um serviço, uma instituição ou, ainda, uma pessoa. Ela constrói um sistema de valores, que contribuirá na definição do valor do bem referente. Por vezes, o valor que a marca agrega é maior que o da sua produção física, como o caso da Coca Cola, que em 2011, considerada a marca mais valiosa do mundo, alcançou os 71,861 bilhões de dólares.  

Por Gabriel Zanganelli






O que é Marketing Digital?



Marketing digital não é algo complicado de se entender, mas também é algo que não pode ser simplificado demais.


O Marketing tradicional conseguiu, através dos anos, a glória. Suas estratégias mercadológicas, seus 4 P's e todo o seu aparato teórico e prático conseguiu se firmar como algo que pode decidir se uma empresa vai ter o lucro triplicado ou vai à falência. Mas chegaram novos tempos, novas tecnologias e novas demandas. A internet, os smartphones, as redes sociais... E o Marketing Tradicional, ao ser simplesmente aplicado da mesma forma que era há 10 anos atrás neste contexto, acabou se tornando incompleto.

Surgiu a necessidade de se adaptar o Marketing Tradicional a um novo contexto, mais digital. Assim, desde o início da internet até os tempos atuais, de Web 2.0, muitas estratégias surgiram para comercializar produtos, conquistar novos clientes e fortalecer marcas, potencializando o marketing offline através do online.

Várias dessas táticas e ferramentas serão trabalhadas aqui no blog. Desde a mais básica e famosa, o e-mail marketing, , até os virais, ferramentas de busca, podcasts, e-commerce, blogs corporativos e afins. Post a post, conheceremos mais sobre cada uma e sobre como usá-las.

Mas é bom ressaltar algo: Marketing digital não é algo iniciado do zero, totalmente novo. Nada mais é do que uma adaptação das estratégias de marketing que todos já conhecem, só que com uma nova roupagem. Ainda é preciso definir público alvo, ter um plano de comunicação, uma estratégia de marca e todo um planejamento. É muito além do que simplesmente criar uma página no facebook sobre sua empresa; é fazer com que essa página se destaque e consiga não só chegar, mas passar a mensagem correta para os seus consumidores.

Por Spartakus Santiago




  

O Product Placement em filmes e programas de TV é muitas vezes visto como uma intervenção desnecessária e artificial de uma marca bem durante um momento de entretenimento do público. E, na maioria das vezes, se trata exatamente disso. Mas, quando bem feito, o Product Placement se transforma em uma boa estratégia de comunicação e consegue fazer parte da história de uma maneira natural e coerente.

Um dos grandes exemplos de Product Placement bem feito é o filme Náufrago, estrelado por Tom Hanks. O filme conta a história de um homem que acaba perdido em uma ilha deserta e seu único amigo é uma bola da marca Wilson, fazendo com que a marca se transformasse em um dos personagens do filme. Além disso, o protagonista trabalha como inspetor da Federal Express (FedEx) e é visto carregando pacotes de encomenda de sua empresa em algumas cenas.

Outro filme estrelado por Tom Hanks também se destaca nesse quesito. Em Forrest Gump, o protagonista aparece utilizando camisas e tênis da Nike. A marca já aparece na cena inicial do filme, onde uma pena vai sobrevoando a cidade até cair no tênis Nike de Forrest, que aparece em close na tela.

No cinema brasileiro também temos alguns exemplos. Em Casseta & Planeta: A Taça do Mundo é Nossa, é visto um Polo, carro da Volkswagen. O problema é que o carro possui um modelo bem avançado para a época em que se passa o filme: anos 70. No final, há uma cena onde os protagonistas se reúnem em um suposto debate sobre o filme e tiram dúvidas da platéia, fazendo piada dessa situação e elogiando o Polo por ter um design avançado e moderno demais para a época.

Outra cena clássica acontece em Se Eu Fosse Você. No filme, o casal protagonista troca de corpos. Preso no corpo de uma mulher e não estando acostumado à essa vida, o marido liga para sua esposa que, no meio de uma reunião da empresa, tem que dar as instruções detalhadas de como se usa um OB, enquanto todos os outros presentes se entreolham estranhando a situação.

Conhece mais algum bom exemplo de Product Placement? Envie para o nosso blog ou para nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/nucleomktuff).

por André Soares.





A cada ano os clubes de futebol se preocupam mais com a importância dada ao Marketing. Até porque, está ficando claro que o número de torcedores e o nível de empolgação desses refletem diretamente nas receitas geradas pelo clube. Entretanto, essas ações que visam se aproximar do torcedor se tornam mais interessantes quando são usadas também em prol de uma causa nobre, como, por exemplo, a doação de sangue.

O Vitória lançou em junho de 2012, em parceria com o Hemoba, uma campanha que tirou todo o vermelho da camisa do clube. E só voltaria ao normal de acordo com o número de doações de sangue no estado. A campanha realizada com um custo relativamente baixo começou com um teaser, “Hoje, o Vitória vai entrar em campo como nunca. Mas vai dar o sangue como sempre.”, lançado um pouco antes da partida com o Avaí. Em seguida um vídeo emocionante com a narração do ator rubro-negro Wagner Moura ganhou as mídias, gerando uma mobilização popular em prol da campanha.

O resultado foi um aumento de 46% nas doações de sangue, um número bem superior aos 25% esperados. Além disso, o valor de mídia espontânea também superou as expectativas, sendo notícia em jornais espalhados por todo o mundo. Tamanho foi o resultado que o jogo Pro Evolution Soccer 2012 lançou atualizações com o uniforme sem o vermelho. E a Penalty, devido à demanda, começou a produzir camisas da campanha para serem comercializadas.

Contudo, o Vitória deu um exemplo criativo de como é possível atrelar Marketing Esportivo à Marketing Social. Gerando não só um ganho de marca para o clube, mas também uma mobilização popular em prol da causa defendida.

Por Gabriel Faza